terça-feira, 21 de agosto de 2012

Lendas do folclore.



Existem muitas lendas no Brasil, e eu escolhi algumas para vocês conhecerem:


 A lenda do boitatá: É uma cobra gigantesca de fogo, com olhos que parecem dois faróis, com couro transparente, e aparece para quem coloca fogo nas matas. Quem encontra com o boitatá pode ficar cego, morrer ou até ficar louco. Então para quem se encontrar com essa cobra a dica é: fique parado, sem se mover, sem respirar e de olhos bem fechados!


 A lenda do boto:  Dizem que essa lenda surgiu na região amazônica. O boto é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.


A lenda da cuca: Esta é sem dúvida, um dos principais seres do folclore brasileiro. Ela foi criada pelo autor Monteiro Lobato, e fazia parte do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Segundo a lenda, a Cuca é uma velha feia que tem forma de jacaré e que rouba as crianças desobedientes, sendo usada muitas vezes como uma forma de fazer medo em crianças que não querem dormir.


A lenda do negrinho do pastoreio: A lenda diz que um fazendeiro ordenou que um menino, seu escravo, fosse pastorear seus cavalos. Após um tempo, o menino voltou e o fazendeiro percebeu que faltava um cavalo: o  Baio. Como castigo o fazendeiro chicoteou o menino até sangrar e mandou que ele fosse procurar o cavalo que faltava. O menino conseguiu achar o cavalo, mas não conseguiu capturá-lo. O fazendeiro o castigou prendendo-o em um formigueiro. No dia seguinte, o fazendeiro encontrou o menino sem nenhum ferimento, a virgem Maria e o cavalo Baio estavam do lado do menino. O fazendeiro pediu perdão, o menino nada respondeu, subiu no cavalo e saiu galopando.


A lenda da Vitória-régia: Segundo a lenda, a Lua era um deus e namorava as mais lindas índias e sempre que se escondia, escolhia e levava algumas moças com ela. Em certa aldeia, havia uma linda índia chamada Naiá, que sonhava com a Lua e mal podia esperar para que a Lua a chamasse. Os índios mais experientes alertavam Naiá dizendo que se ela fosse levada pela Lua, viraria uma  estrela no céu. Mas Naiá não se importava, pois era apaixonada pela Lua. Numa noite em que o luar estava muito bonito, a moça chegou à beira do lago, viu a Lua refletida no meio das águas e acreditou que o deus havia descido do céu para se banhar ali. Ela então, se atirou no lago em direção à imagem da Lua. Quando percebeu que era ilusão, tentou voltar, mas não conseguiu e morreu afogada. Comovido pela situação, o deus Lua transformou a jovem em uma estrela diferente de todas as outras: a estrela das águas- Vitória- Régia. Por esse motivo, as flores perfumadas e brancas desta planta só abrem no período da noite.


A lenda do bicho-papão: Esta é uma figura fictícia, e é conhecida em todo o mundo. É uma maneira tradicional que os pais usam para colocar medo na criança quando ela desobedece. O bicho-papão se esconde no quarto da criança mal educada, dentro do armário, dentro das gavetas e debaixo da cama para assustá-la no meio da noite. Outro tipo de bicho-papão aparece nas noites sem luar para as crianças mentirosas e as coloca em um saco para fazer sabão. Para que o monstro não apareça, elas devem pedir desculpas e nunca mais cometer o mesmo erro.


A lenda do boi bumbá: Esta é uma dança folclórica, e é um dos traços marcantes na cultura brasileira, principalmente na região nordeste. A história que a dança conta é a de um rico fazendeiro que possuía um boi muito bonito, e esse boi sabia dançar. Pai Chico, um trabalhador da fazenda, rouba o boi para satisfazer sua esposa Catarina, que está grávida e sente uma forte vontade de comer a língua do boi. O fazendeiro manda seus empregados procurarem o boi e quando o encontra, ele está doente. Os pajés curam a doença do boi e descobre a real intenção de Pai Chico, o fazendeiro o perdoa e celebra a saúde do boi com uma grande festa.

A lenda do curupira: Ele é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão       de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

A lenda do lobisomem: Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo. A lenda da sereia: Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.

A lenda da mula-sem-cabeça: Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.

A lenda do Saci-Pererê: É por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.

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